Quem são os personagens dessa história?

Você viu no post anterior que  jornal "Gazeta de Paraopeba" publicou uma matéria carregada de detalhes sobre as festividades que marcaram a emancipação política de Santana de Pirapama, ocorridas no dia 1º de janeiro de 1949. 

Capitaneada pelo Padre Roque Venâncio da Silveira, que àquela altura ainda não havia obtido o título de monsenhor, a festa contou com a presença de "grande número de forasteiros", dentre eles inúmeras autoridades: deputados federais Juscelino Kubitstchek e Vasconcelos Costa; deputado estadual Emílio de Vasconcelos Costa; Coronel Tito Alvarenga, Rubens Palhares dentre outras.

Mas, a matéria cita também as autoridades locais: o escrivão de paz, sr. Olavo Ribeiro, juiz de paz, sr. João Cândido, esse, aliás foi o responsável, como representante do Juiz de Direito da Comarca,  por declarar instalado o município. Além destes, também estiveram presentes e fizeram discursos o farmacêutico Geraldo Avila, sr. Alencar Valgas e dona Maria das Dores Dayrell, que naquele tempo era diretora do Grupo Escolar.

Por  fim, o padre Júlio Gomes de Oliveira, filho da terra, teve sua presença registrada pela Gazeta. Foi ele o responsável pela "oração congratulatória", ocorrida durante a "missa solene celebrada em ação de graças pela emancipação do lugar", a qual ocorreu "com notável assistência".




Uma pergunta é inevitável: quem compunha essa "notável assistência"? As autoridades locais e visitantes fizeram discursos louvando o fato de Santana de Pirapama se tornar um município independente. Havia a esperança de que a emancipação trouxesse progresso e desenvolvimento. Mas, e o povo, o que pensava sobre o assunto?

Como a emancipação política interferiu na vida das pessoas que viviam dentro da cidade e nos seus arredores? 

Outras perguntas se fazem pertinentes nessa reflexão: quem são os descendentes das pessoas citadas na matéria e que ainda hoje vivem em nossa cidade? O que contaram a elas os seus antecessores sobre esse momento da nossa história? De quais evidências históricas são elas guardiãs?


E por fim: quais foram os ganhos efetivos para Pirapama por ter se tornado um município independente?

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