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Mostrando postagens de 2018

Feira Literária movimenta a manhã de sábado

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Parece que foi ontem. O tempo anda passando rápido demais... Há um ano estive em Santana de Pirapama, mais precisamente na Escola Municipal "José Maria da Fonseca", para receber uma homenagem durante a Feira Literária .  Pois é. Um ano se passou e tivemos feira de novo. E em uma feira literária tem o quê? Tem criança lendo... Aluna declama um poema, observada pela coleguinha E mais criança lendo... Aluno lê um poema da Cecília Meireles para visitantes Tem criança falando de livros  para outras crianças Alunos interagindo durante a feira E quando a tia Tuca diz "Eu vi um livro que era assim...", pode acreditar: lá vem história... encanto... arte... A feira literária da Escola Municipal José Maria da Fonseca aconteceu no dia primeiro de dezembro, numa manhã chuvosa de sábado. Dentre os autores homenageados estavam Vinícius de Moraes, Adélia Prado, Ziraldo, Monteiro Lobato, Cecília Meireles.  Sob o tema "As variáveis

As vantagens e as desvantagens da autopublicação

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Você deve estar pensando: esse assunto de novo? Já está assim de blogs abordando o tema da autopublicação, suas vantagens e desvantagens. Sim, é verdade! Mas, esse pode não ser um assunto novo para você, mas, muita gente que escreve ainda não descobriu as plataformas editoriais e não sabem, por tanto, das oportunidades oferecidas pela autopublicação. Nesse modelo, o próprio autor prepara o texto, faz a diagramação, inclui todas as informações necessárias, efetua os registros ( ISBN , Avctoris , ou outros), cria a capa, publica, divulga. É claro que ele pode contratar profissionais especializados para cada etapa. Mas, como normalmente, escritor possui orçamento reduzido (ou inexistente!), ele mesmo é que acaba fazendo todo o trabalho. O que tem de bom nisso? * Você tem total controle sobre todas as etapas de produção do seu livro : desde a fonte a ser utilizada até a imagem da capa, tudo é decidido por você. Então, seu livro vai ter a sua cara. A variedade de aplicat

Você é escritor (a)? Então, precisa ler esse artigo

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A popularização da Internet colocou em evidência um fenômeno que antes permanecia oculto: o número relevante de pessoas de todas as idades que leem e escrevem livros das mais diversas naturezas. E esse é apenas um, talvez dos mais importantes, benefícios da rede. Durante toda a minha infância e adolescência padecia de uma certa solidão, pois sempre cultivei o hábito da leitura e não tinha com quem compartilhar minhas impressões literárias. Afinal, estava longe de ser expressivo o número de pessoas que gostavam de ler. Quando comecei a escrever, então, é que passei a ser encarada como “bicho estranho” mesmo. Naquele tempo, a opção para quem queria publicar um livro era enviar originais impressos para editoras e rezar para obter uma resposta, o que poderia demorar até um ano ou mais. E rezar ainda mais para que seus originais fossem aprovados. Nem é preciso falar do alto custo com impressão e postagem, não é mesmo? O candidato a escritor podia também arcar com os custos  de uma

Desvendando o mistério da terra de Clara Nunes

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“Agora, sabia que as palavras-chave eram luz, vida, prosperidade, bem-estar, beleza, cultura, conhecimento e riqueza. Onde encontrássemos isso, estaríamos encontrando o Magofeta.” Ontem à noite pude, finalmente, iniciar a leitura do livro “ O Mistério da Terra de Clara Nunes ” . Desde então, não consegui me dedicar à qualquer outra atividade e, mesmo quando apaguei a luz, já na madrugada, para dormir, não consegui me desligar de seu enredo. Eu já esperava há tempos pelo livro da Adriana; sabia de suas pesquisas. No entanto, nenhuma expectativa me preparou para o impacto desta mistura de ficção fantástica e registro histórico. O que só confirma minha a desconfiança de que a parceria com Jones Silva e Edna Pires muito enriqueceria o trabalho da Adriana Andrade . Muito já se pesquisou e escreveu sobre a história de Caetanópolis. Em “ Fábrica: convento e disciplina ”, Domingos Giroletti nos apresenta um minucioso estudo sobre a formação da sociedade industri
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Conheci a Marli em um grupo do Facebook que acho mara!: o Divagações da Vivi . Primeiro, me chamou a atenção seus comentários, depois descobri que é uma autora talentosa. Corri para o Wattpad quando soube que ela está lá. E, de cara, me apaixonei pelo Padre de Compostela . Ah! Você quer  saber por que? Vou lhe dar logo três razões. É uma trama atemporal: os temas tratados dizem respeito a dilemas que perpassam a realidade humana em todas as épocas da história: o bem e o mal, a luta pelo poder e suas consequências, a capacidade de manipular pessoas e o conhecimento como estratégia de defesa… No entanto, tudo isso é tratado de forma bem peculiar no livro e isso mantém nosso interesse pela trama em cada capítulo. Tem mistério: muito mistério! Quando você acha que já compreendeu toda a trama, um fato inusitado ou uma informação subliminar mostra que você não tem controle algum da história. E isso também contribui para você ansiar pelo próximo capítulo.

História de uma negociação trabalhista

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Em um processo produtivo marcado pela automação o trabalhador já não tem poder de barganha na negociações com o patrão. A reforma trabalhista trabalhista posta em vigor recentemente  no Brasil agrava essa situação e tem como efeito imediato a fragilização do trabalhador diante do empresariado. O argumento daqueles que a defendem é de que  ela permite a inclusão de um contingente significativo de trabalhadores informais existentes atualmente. No entanto, essa inclusão não deve ser feita à custa de direitos conquistados à duras penas. É verdade que desde os primórdios da Revolução Industrial a classe operária sempre enfrentou dificuldades para conquistar direitos, ainda que mínimos. De modo geral, sempre houve farta disponibilidade de mão de obra e o processo produtivo é organizado de modo que  o trabalhador ausente por quaisquer motivos possa ser prontamente substituído e a produção nunca se interrompa. Ruínas da Tecelagem Santa Bárbara, localizada no município mineiro de Augu

O problema das leis que não "pegam"

Você já deve ter ouvido alguém dizer que problema do Brasil é o excesso de leis. As pessoas costumam afirmar que sempre que se identifica um problema, seja ele de ordem social ou política, logo se cria uma  lei. E dá-se por resolvido o problema. Assim, se há um aumento no número de acidentes de trânsito, cria-se uma nova lei. Você sabia que, a partir de abril de 2018 poderá ser multado se atravessar a rua fora da faixa de pedestres? Pois é. Essa punição já estava prevista no Código de Trânsito Brasileiro, mas, não era aplicada por falta de regulamentação. A  Resolução 706/2017 acabou com o problema ao regulamentar não só o comportamento do pedestre, como também o do ciclista nas vias públicas. Resta saber se haverá efetivo cumprimento. São incontáveis as leis que não “pegam”, ou seja, por falta de regulamentação e/ou fiscalização ou mesmo por desconhecimento da população nunca são cumpridas efetivamente. Acontece também de sucessivas leis serem criadas com o objetivo de

Uma imagem, muitas leituras.

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Muito do que sei, aprendi com minha avó. Meus sobrinhos poderão dizer algo semelhante quando tiverem a minha idade. Afinal, aprendem tanto com o vovô! Meu pai, de modo muitas vezes inconsciente, vai imprimindo na memória de seus netos sua visão de mundo, moldando assim, traços importantes em sua personalidade. Avô e seus dois netos. O avô (Daniel) carrega a bandeira da Folia de Reis; os netos estão caracterizados como reis magos: Gaspar (Daniel) e Baltazar (João Pedro) Esta foto foi tirada em 27 de janeiro de 2018, na comunidade de Mel Tanque, município de Santana de Pirapama, Minas Gerais, Brasil, em dia de janta de folia . Nela aparecem um avô e seus dois netos. O avô carrega a bandeira de Santos Reis. A bandeira de Santos Reis aparece à frente dos guarda-mores (representantes dos reis magos: Gaspar, Melchior e Baltazar), na folia de reis. Na bandeira aparecem as figuras dos três reis, montados em seus dromedários, e da estrela que os guiou até a Lapa de Belém, onde esta