No mês de novembro de 2002, foi inaugurada uma agência do Banco do Brasil na cidade de Caetanópolis, interior do Estado de Minas Gerais. A data foi marcada por uma exposição de fotos e textos sobre a cantora Clara Nunes. Quando cheguei à cidade dois meses depois, para tomar posse como funcionária do Banco, encontrei vestígios daquela exposição. Naquele tempo, o Bar Redondo, situado na praça Antonino Pinto Mascarenhas, bem em frente à agência bancária, era comandado pelo Cilão. Toda sexta-feira, ao sair do trabalho, eu me deparava com as mesas espalhadas pela praça, esperando os clientes da happy hour ao som das músicas da cantora. Até então, eu sabia muito pouco sobre ela. Tinha alguma lembrança da comoção causada pela sua morte precoce. Minha tia era sua fã e acompanhou todo o drama do período de internação, morte e funerais da grande artista, pelo "radinho" de pilha. Mas, então, fui morar em Caetanópolis e tive a dimensão do tamanho da mulher que cantou o Brasi
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