Espaço de opinião, literatura, música e cultura popular, dentre outros.
Imagens, vídeos e textos que trazem um olhar peculiar sobre a modernidade.
Resenhas de obras literárias e flashes da cultura do povo, sob um ponto de vista diferente.
BR 040, caminho de SL, 06 de julho de 2020. Segunda-feira. Boa parte das pessoas insistem em imprimir um ar de normalidade à vida durante a pandemia. Por diferentes razões, acreditam que a Covid-19 é uma ameaça distante, que trata-se de uma invenção daqueles que torcem pelo fracasso do governo de Bolsonaro. Apesar das recomendações das autoridades de saúde e dos dispositivos legais que restringem a movimentação e aglomeração de pessoas, continuam fazendo suas festinhas, suas resenhas, comemorações. Os impactos econômicos da pandemia são gritantes. Milhares já perderam seus empregos ou tiveram sua renda reduzida. O amanhã é incerto, mas, sempre há o dinheiro para a cervejinha, a cachacinha… Um esforço tremendo é feito para se burlar a legislação e promover as festinhas clandestinas. Não importa que pessoas estejam morrendo de Covid-19. Pessoas morrem por diferentes causas. Não importa o risco de superlotação nos sistemas de saúde. É preciso estabelecer a normalidade. P...
A Folia de Reis é uma manifestação cultural-religiosa-popular muito presente no interior do Brasil, especialmente da Região Sudeste. Entre o Natal e o dia 06 de janeiro (dia da festa de Santos Reis na Igreja Católica) os grupos saem para promover a cantoria e arrecadar doações (geralmente em dinheiro) O modelo das fardas, da música e das regras variam de acordo com a região. Neste post mostramos a Folia de Reis dos Bertoldos, do município de Santana de Pirapama (MG). Jovem folião de Reis fardado para representar o Rei Melchior - comunidade de Gerais 03/01/2016 A janta de folia é um acontecimento. Algumas famílias abrem as portas anualmente para receber a folia. Por volta de sete horas da noite (que em época de horário de verão ainda é dia) os foliões começam a chegar. Antes chegavam a pé ou a cavalo. Hoje chegam de carro. Chegam os foliões e chegam muitas outras pessoas. Parentes, amigos, pessoas que apreciam uma folia de reis. Quando todos os foliões já estão presentes ...
No mês de novembro de 2002, foi inaugurada uma agência do Banco do Brasil na cidade de Caetanópolis, interior do Estado de Minas Gerais. A data foi marcada por uma exposição de fotos e textos sobre a cantora Clara Nunes. Quando cheguei à cidade dois meses depois, para tomar posse como funcionária do Banco, encontrei vestígios daquela exposição. Naquele tempo, o Bar Redondo, situado na praça Antonino Pinto Mascarenhas, bem em frente à agência bancária, era comandado pelo Cilão. Toda sexta-feira, ao sair do trabalho, eu me deparava com as mesas espalhadas pela praça, esperando os clientes da happy hour ao som das músicas da cantora. Até então, eu sabia muito pouco sobre ela. Tinha alguma lembrança da comoção causada pela sua morte precoce. Minha tia era sua fã e acompanhou todo o drama do período de internação, morte e funerais da grande artista, pelo "radinho" de pilha. Mas, então, fui morar em Caetanópolis e tive a dimensão do tamanho da mulher que cantou o Brasi...
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