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Notícias de Pirapama - em 1952

No ano de 1952 a cidade de Santana de Pirapama vivia "dias de franco progresso cívico-religioso e de grandes melhoramentos. As celebrações da Semana Santa naquele ano ocorreram com "pompa e esplendor". Foram 7000 comunhões, graças às abnegação do vigário, Monsenhor Roque, "que ficava no confessionário até às 1 e 2 horas da madrugada".  Naquele ano a Escola de Música Santa Cecília, cujo maestro era o Tenente Antônio Ferreira, comemorou o seu primeiro aniversário, com alvorada, missa festiva e "solene sessão à noite, no Cine-Teatro Santana". A Escola de Música Santa Cecília era composta pela Banda  25 de Dezembro, pelo Jazz Tenente Ferreira e pela Orquestra Coro Regina Pacis.  Outro fato que animava os pirapamenses naquele ano era a construção da ponte sobre o Rio das Velhas. Havia, por causa da construção, "um grande movimento na cidade". Em 02 de fevereiro havia sido instalado o Posto de Fomento de Algodão. Logo esse órgão entrou e...

Alguns dados sobre a origem de Santana de Pirapama

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A Revista do Arquivo Público Mineiro constitui uma excelente ferramenta para quem deseja conhecer o passado de nosso Estado. Ela " traz a público documentos dos períodos colonial, imperial e republicano, pesquisas e ensaios sobre história e arquivística, notícias bibliográficas referentes aos mais recentes livros sobre o passado mineiro, além de entrevistas com talentosos historiado res de nossa época. Outra importante contribuição da RAPM é a divulgação dos instrumentos de pesquisa que auxiliam no acesso ao acervo da instituição."  E o bacana é que qualquer pessoa pode ter acesso ao seu acervo. Você pode  adquirir uma cópia impressa da revista na sede do Arquivo Público Mineiro localizado na Av. João Pinheiro 372, Lourdes - 30130-186 / Belo Horizonte, MG. Mas, também pode fazer consultas on line no endereço  www.siaapm.cultura.mg.gov.br . Pois bem. A Revista do Arquivo Público mineiro traz muitas informações sobre a história de Santana de Pirapama.  ...

Quem são os personagens dessa história?

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Você viu no post anterior que  jornal "Gazeta de Paraopeba" publicou uma matéria carregada de detalhes sobre as festividades que marcaram a emancipação política de Santana de Pirapama, ocorridas no dia 1º de janeiro de 1949.  Capitaneada pelo Padre Roque Venâncio da Silveira, que àquela altura ainda não havia obtido o título de monsenhor, a festa contou com a presença de "grande número de forasteiros", dentre eles inúmeras autoridades: deputados federais Juscelino Kubitstchek e Vasconcelos Costa; deputado estadual Emílio de Vasconcelos Costa; Coronel Tito Alvarenga, Rubens Palhares dentre outras. Mas, a matéria cita também as autoridades locais: o escrivão de paz, sr. Olavo Ribeiro, juiz de paz, sr. João Cândido, esse, aliás foi o responsável, como representante do Juiz de Direito da Comarca,  por declarar instalado o município. Além destes, também estiveram presentes e fizeram discursos o farmacêutico Geraldo Avila, sr. Alencar Valgas e dona Maria das Dores D...

Traíras na Gazeta

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Uma das poucas construções antigas da cidade de Santana de Pirapama O jornal "Gazeta de Paraopeba" foi um "semanário independente, consagrado aos interesses do município", que circulou na cidade de Paraopeba, Estado de Minas Gerais, por mais de 40 anos. Seu acervo físico, conservado na Biblioteca Pública Municipal "Agnaldo Edmundo" e os números disponíveis em acervos digitais, tais como o da Biblioteca Nacional, constitui valiosa referência no estudo do cotidiano de Paraopeba e de seus arredores em boa parte do século XX. A partir de 1945, a Gazeta de Paraopeba passou a publicar notícias e notas sobre Pirapama. O exemplar de número 1877, de 15 de abril de 1945 trouxe a seguinte nota: “ Dessa florescente localidade (antiga Traíras) pertencente ao município de Cordisburgo, publicaremos, doravante, algumas notícias que pessoa amiga nos prometeu remeter. Pirapama muito tem progredido nestes últimos tempos, notadamente depois que está à frent...

O que você fez por você hoje?

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Trabalhei em uma grande empresa do mercado financeiro durante muitos anos. E nesse tempo era obrigada a envidar todos os esforços para cumprir metas altíssimas que me eram impostas pelos meus superiores . Por algum tempo odiei aquelas metas que me faziam trabalhar desesperadamente para cumpri-las. Elas eram a razão de minhas dores no estômago, da minha insônia, da constante sensação de insegurança durante todo o semestre. Quando chegava o final do semestre sentia um alívio e um prazer indescritível ao perceber que conseguira conduzir bem a minha equipe e que havíamos cumprido as metas estabelecidas. Como prêmio ganhávamos um jantar ou algo parecido. Mas, isso foi só nos primeiros semestres. Porque com o passar do tempo percebi que a alegria da conquista durava muito pouco. Afinal, no primeiro dia do mês seguinte (julho ou janeiro) começava um novo semestre e toda a correria para  conquistar as novas metas. Aquilo que havíamos feito até então deixava de ter qualquer...

Caetanópolis, a terra de Clara Nunes

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No mês de novembro de 2002, foi inaugurada uma agência do Banco do Brasil na cidade de Caetanópolis, interior do Estado de Minas Gerais. A data foi marcada por uma exposição de fotos e textos sobre a cantora Clara Nunes. Quando cheguei à cidade dois meses depois, para tomar posse como funcionária do Banco, encontrei vestígios daquela exposição.  Naquele tempo, o Bar Redondo, situado na praça Antonino Pinto Mascarenhas, bem em frente à agência bancária, era comandado pelo Cilão. Toda sexta-feira, ao sair do trabalho, eu me deparava com as mesas espalhadas pela praça, esperando os clientes da happy hour ao som das músicas da cantora. Até então, eu sabia muito pouco sobre ela. Tinha alguma lembrança da comoção causada pela sua morte precoce. Minha tia era sua fã e acompanhou todo o drama do período de internação, morte e funerais da grande artista, pelo "radinho" de pilha. Mas, então, fui morar em Caetanópolis e tive a dimensão do tamanho da mulher que cantou o Brasi...

Poema

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